Bolo de Cenoura com Café preto.

Bolo de Cenoura com Café preto.

Páginas

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O que fazer em Floripa - Parte III.

Bailar.

Vamos lá, sei que é Congresso, mas nenhum corpo é de ferro, e para ser feliz é preciso balançar o esqueleto!

Creio que o que mais tem na Ilha é Rock e Música Eletrönica. Se não for o que mais tem é o que eu mais frequentei. Para quem gosta de Rock, em Floripa, tem muitas casas de show tocando Clássicos do Rock. Esse tipo de levada vocë pode encontrar no John Bull Pub, localizado na Avenida das Rendeiras, Lagoa da Conceição. Para mim, esse é um dos melhores lugares para ir. É todo decorado com quadros e fotografias fazendo referencia as mais diversas bandas dos 70, 80, 90, e com um serviço bom também. Os coquetéis não são enganosos e valem o preço. O único problema do John Bull é justo esse, os valores. Só a entrada varia entre R$25,00 e R$30,00. Mas a música é legal. Certa vez levei um amigo para um show cover dos beatles, onde os meninos tocavam as fases da banda, se não me engano quatro, e para cada fase se vestiam a caráter. Muito interessante.

Outra lugar para ouvir um rock bacana, é o Chopp do Gus. Esse fica no Córrego Grande, relativamente perto da UFSC, voce pode ir andando de um lugar ao outro, e o Gus está quase em frente ao supermercado Imperatriz. O Chopp do Gus é um lugar muito bacana, de gente jovem, adulta e muito alto atral. O pessoal que trabalha é muito bacana e tanto a bebida como a comida são boas também. Se vc for até lá, vá tomar o Chopp, tradicionalmente conhecido pela galera, como o melhor Chopp de Floripa. Em geral, é bem cremoso e gelado. No Gus vale a pena também pedir a Batata Frita Flambada, ou aos 4 Queijos. A porção é grande e ela é flambada ali mesmo na mesa, junto com os clientes e dá pra comer cerca de 3 a 4 pessoas. O preço vale a pena e o sabor também. Fora isso, todas as coisas feitas na Chapa são bem gostosas. O Guz cobra covert nos dias de banda e, para saber o que vai tocar, vale a pena entrar no sítio dos garotos, pela Internet.

Há alguns anos existia no Saco Grande o Célula Cultural Mané Paulo. Esse espaço acho que inaugurou em 2007 e era bacana por dois motivos. O primeiro porque era uma casa de show, estilo caixote, bem alternativo, com uma decoração muito astral, que dava para beber, conversar, se mexer um pouco, sem a sensação de uma massa populacional dançando do mesmo jeito. O segundo, porque era lá que estavam concentradas as bandas com produção própria. O Célula tinha um projeto de trazer o que Floripa estava fazendo e raramente tinham covers e, a batida que rolava lá, era muito bacana. Hoje, parece que o Célula ainda existe, mas não sei se ainda tem a programação que defendia antes. É preciso checar.

Certamente, mais locais tocam rock, mas eu agora passarei aos outros espaços.

O cenário da Música Eletrönica é vasto. Vamos a alguns lugares. O Confraria das Artes é uma casa que fica no princípio da Lagoa da Conceição, logo quando se desde o Morro. É quase uma casa de esquina e fica perto de outra casa de show legal, chamada Mustafá. Em geral, se avista o Confraria por causa da fila. Ela é grande, em geral cheio de mulher bonita, em cima do salto e de cabelos lisos. Para além dos estereótipos do lugar, o Confraria, todo fim de semana, traz DJ’s de lugares diferentes para tocar e cada noite tem cerca de 4 a 5 pessoas tocando. Lá dentro todo mundo dança e é sempre cheio de gente. Os problemas do Confraria são o preço, que não é fixo e pode ir subindo no decorrer da noite, chegando a custar cerca de R$100,00, para os homens e R$50,00 ou R$60,00 para as mulheres. Além disso, os preços lá dentro são altos também, mas tem cerveja boa e bons coquetéis.

O P12 é o ambiente das patricinhas e mauricinhos que gostam de festa na praia e na piscina. E eu falo isso sem preconceito nenhum, porque já fui uma série de vezes no P12 e eu adoro. Se bem que, em realidade eu já fui para todos os lugares descritos aqui, e sempre que volto a Florianópolis sempre dou um jeito de passar por metade do intinerário, alegremente. Juro! Mas o P12, em geral, abre no sábado a tarde, por volta das 14h e vai até as 23h, 00h. O público que chega cedo vai de biquini curtir as piscinas lá dentro e a praia que fica logo em frente. Embora haja também o público que vai bem chique só pra ficar socializando e dançando. Durante todo o dia só música eletrönica e quem chega cedo, pode ficar no local até a noite, sem pagar outro ingresso. E tem muita gente que faz isso. Chega de roupa de banho e continua até a meia noite. O P12 fica em Jurerë Internacional.

Quem tiver disposição, tempo e dinheiro sobrando, pode ver a programação da Pachá, super bacana, do Café de la Music, o café das estrelas da globo e internacionais, o Taikö, e do El Divino Club. Todas essas casas de música tem sítios na Internet com sugestão de programação e preços.

Mas o mais bacana mesmo é dançar nas boites GLS de Floripa. E tres delas chamam atenção. Uma é a Concord, bem grande, com trës ambientes, e cada ambiente com música diferente. Lá toca além do eletrönico bacana, coisas com Byoncé e Rihanna. Ou seja, dá pra se divertir. A Givago é outra ótima danceteria, mas ela é mais frequentada por pessoas da cidade, e sempre existem panelas lá dentro. Daí que, o melhor mesmo, para aproveitar o local, é ir com um grupo de amigos. Se for uma ou duas pessoas, é possível que o local fique chato.

No entanto, o point dos estudantes e dos alternativos é o Blus Velvet. Nome inspirado no filme estralado por Isabella Rosseline, o Blues é um antigo puteiro transformado em bar com música. A Bebida aqui é barata, a comidinha legal, e a música sensacional! Ele fica um pouco apertadinho e talvez sufocante, para os não-acostumados a lugaresinhos, mas é muito bacana. Eu diria que para quem vai a Congresso com uma veia mais alternativa, o Blues é ponto obrigatório! Hoje eles não fazem mais isso, mas houve uma época em que aos domingos, no verão, rolava transmissão de filmes do David Linch com sessão de jazz ao final. Essa é a pinta do lugar.

Em Floripa, é possível encontrar lugares de samba ou de forró. Mas eu diria alegremente, para quem viajou de longe ou de perto... Não vá! A última ABRAPSO aconteceu em Recife, então é possível que todo mundo tenha dançado o chamego-bom, de um forrozinho pra lá e pra cá. E, certamente, em breve outro Congresso da ABRAPSO vai passar no Rio, e lá qualquer congressista viverá rodeado de samba... Daí que, se nenhum desses lugares parece interessante, cole em alguém da cidade e pergunte para onde vai, e alegremente, se junte. Mas, de qualquer modo, vão algumas referencias.

Para o Forró, tem o La Pedrera. Ele fica na Lagoa, próximo ao Centrinho. É um salão grande, com bastante gente e todo mundo bailando. Se atentar, pode entrar no sítio deles e procurar por noites exclusivamente de Salsa, Zuk e Kumbia. Não sei os valores, mas acho que está acima dos R$10,00.

Para o Samba, dois lugares são interessantes. O primeiro deles é o Bar do Tião, que fica no Monte Verde, ao lado do Saco Grande, perto do Floripa Shopping. O samba é bom e o clima do lugar melhor ainda. Lá ao beber não se paga. Em geral, se coloca o nome em um caderninho e alguém que está atrás do balcão vai anotando, escrevendo a quantidade de garrafas que alguém ou um grupo de pessoas toma. Algo muito semelhante ao BipBip, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao final, vocë vai lá, faz suas continhas e paga o consumo. Além disso, o ambiente é descontraído, o povo chama para dançar e é só uma alegria. O problema é o tamanho do local e o fato de ser lotado. Mas o samba vale bem a pena.

O outro lugar bacana, é o Confraria Chopp da Ilha. Lá quase todo dia tem programação e nas sextas, se não me engano, é samba, que varia entre o tradicional, o samba-rock e o swing. A bebida e a comida são super boas, e de acordo com o Guia 4 Rodas, é necessário, aí, tomar o Caldinho de Ostra, mesmo que vc pague em torno de R$15,00 por ele. Esse bar fica no Centrinho da Lagoa, próximo a outro bar chamado Drakar.


Não me atrevo a escrever quase nada sobre Sertanejo Universitário e Pagode, somente que é possível encontrar esse tipo de música no El Divino Loung, que fica na Avenida Beira Mar Norte, e no Cachaçaria da Ilha, tanto o do Centro como o do Continente, no Kobrasol. Os dois bares tem páginas na Internet e listas para colocar o nome e conseguir desconto.

Pontos Turísticos?

Sobre os lugares para visitar, eu diria que caminhem bastante, respirem ar puro, e fiquem a Deus-dará! Mas... existe um Horto Florestal, super perto da UFSC, que vale a pena a caminhada. Fica no Córrego Grande, a uns 10 minutos caminhando. Vão lá sentir o frescor das gotinhas de água que saem das árvores...

Ou visitar a Figueira que fica no Centro da cidade um pouco depois do Camelódromo. A figueira está na Praça XV, acima dos banquinhos e mesinhas de concreto, onde fica uma série de velhinhos jogando xadrez. Aproveite e faça uma visita à Catedral, situada em frente à Praça.

Fora isso, eu sugeriria pegar um önibus no Terminal de Onibus, da Trindade, e ir ao Morro da Cruz. Lá de cima, do alto, se ve a cidade quase inteira. A ponte Hercílio Luz, o Horto Florestal, a UFSC, etc. Putz, é agradável. Quem for até lá lembra só, que os önibus só sobem o Morro a cada uma hora. Daí que são vários os episódios de quem quer descer, e tem que ficar esperando no sol, até o ónibus aparecer.

Oktoberfest.

Por último e não menos importante, como chegar na Oktober. Vocës estão indo justo na época da festa alemã no Brasil e quem quiser aproveitar é super fácil. É possível pegar onibus na Rodoviária e isso é super fácil, a qualquer hora do dia. Mas se for de ónibus comum, a volta é um inferno, porque a Rodoviária só abre depois das 6h e a festa acaba as 4h. Já fiz a estupidez de ficar dormindo na Rodiviária de Blumentau até a hora de sair onibus e não é nada legal. Para alegria de qualquer festeiro existem os Bate-e-Volta. Eu só conheço um e ele é chamado Petry Excursões. Os önibus da Petry saem próximo à Praça XV, aquela da Figueira, e tem dois horários. Creio que as 13h e as 17h. Na sexta e no sábado, para quem quiser, além da festa, em Blumenau, ocorre um desfile, com idosos, adultos, crianças e bebes, a carater. É super bonito e o pessoal distribui salsicha! Mas para conseguir ver o desfile, só mesmo faltando a programação do sábado a tarde. O retorno com a excursão acontece assim que os shows acabam, portanto não se atrasem.

Duas coisas para quem nunca foi a Oktoberfest. A primeira, a festa acontece em um grande centro, com trës salões diferentes. Em cada um, uma banda tocando. É enorme o local e sempre está cheio de gente, nos fins de semana. Lá, vocë encontra standes de várias cervejarias, mas NADA de comprar cerveja Brahma ou Antártica durante a festa. Embora o copo de 500ml seja mais barato cerca de R$1,00 ou R$2,00 nessas barraquinhas, junte todas as suas moedas e beba até o dinheiro acabar ou chegar perto, das cervejas regionais. Santa Catarina, estado com muita imigração alemã, tem 5 cidades produtoras de cerveja. Nem todo o Brasil conhece isso, o que é um pecado, mas há mais de 10 tipos de cervejas sendo produzidas lá. Daí que, cada compra deveria ser em um stande diferente, porque vc não vai a Blumental para tomar cerveja de empresa Multinacional. Mas bom, aí nessa festa, o lugar é para beber, já que a cultura da cevada é grande, inclusive considera-se que a cerveja é o “pão-líquido-nosso-de-cada-dia”. Então, não deixe de sair da Oktober devidamente alimentado. Ah, e eu devo salientar que a Pale Ale, da Eisenhban, é uma das mais gostosas. Embora a Pilsen deles seja suave e deliciosa também. Já falei que eu sou fã da Eisenhban?

Para maiores informações ou retificação dessas que eu apresento, ligue para (48) 3223 7638 / (48) 3024 9605 / (48) 8852 4468. Ou entre em contato com eles por e-mail:  contato@petryexcursoes.com.br

Fim - Parte III.

O que fazer em Florianópolis - Parte II

Comer

Até pouco tempo atrás, quando estava mais conectada com o que se dizia sobre o turismo das cidades brasileiras, em Floripa vários restaurantes recebiam destaque. Embora, a parte mais frequentada seja a Ilha e esta tenha um pouco mais de 4oo mil habitantes, a cidade é conhecida nacionalmente por uma culinária de alta qualidade internacional. Creio que por volta do ano 2000, começou a migrar uma grande quantidade de empresários para a cidade e, consequentemente, chefs de cozinha passaram a trabalhar e criar o seu próprio espaço de consumo. Quem é afficionado pelo Guia Quatro Rodas, pode notar que pouco menos de 10 restaurantes na cidade recebem conceito 5, no quesito alimentação. Mas, o melhor de tudo isso, a despeito do discurso turístico em Floripa, é que se pode comer com vários preços e variados tipos de comida. Elenco a seguir algumas coisas das que mais gostei, e sugestões para vegetarianos.

Durante o Congresso.

Essa é a parte do texto, que demorou para chegar, mas talvez a mais importante. Elenco aqui, algumas coisas para comer e trocar ideia, pertinho dos locais onde rolarão as atividades da ABRAPSO.

O RÚ.
Na UFSC, um dos maiores baratos é comer no RÚ (e é assim mesmo que a galera chama o restaurante universitário, nada de R-U). Barato, porque se paga menos e porque é divertido comer com aquele monte de estudante. Creio que o valor da refeição para quem é de fora está variando entre R$2,50 e R$3,00. No meio do pessoal que frequenta o espaço, voce não encontra só estudante de graduação, mas uma boa parte dos estudantes de mestrado e alguns professores, que ainda seguem fieis a comida do RÚ. O único problema do local, como todo restaurante universitário, é que tem que enfrentar fila para comer. E, eu devo confessar que a fila é gigante mesmo, uma das maiores que eu já vi por aí. Daí que, o mais recomendado pelos locais, se vocë pode fazer isso, é ir a fila antes das 11h30 ou perto das 14h00. Se for cedo, ficará na fila igual, mas assim que o restaurante abrir, és o primeiro ou um dos primeiros a comer. Se for ao final, corre o risco de pegar o restaurante fechado, se não atentar que ele fecha, impreterivelmente as 13h50, ou algo assim. Para comer, lá é possível encontrar, diariamente, saladas (algo como cenoura, beterraba, couve), arroz, feijão, carne ou frango, sobremesa (maça, laranja ou algum iogurte) e suco, para acompanhar.

Restaurante dos Servidores.
Um pouco mais distante da região das aulas, ou de onde a ABRAPSO vai acontecer, o restaurante dos Servidores é conhecido de muitos estudantes. Ele é a quilo e tem uma boa variedade de comida, inclusive excelente para vegetarianos. O quilo tornará o seu prato mais caro que o valor do RÚ, mas certamente, mais barato que os outros restaurantes próximos do Congresso. O problema desse restaurante é que ele enche, embora tenha uma boa quantidade de mesas. Outra coisa a mencionar é que conheço algumas pessoas que deixaram de comer lá, porque consideraram a comida sem tempero. Lembra que eu falei mais acima de deixar o etnocentrismo de lado e aproveitar o que existe? O restaurante dos Servidores, é um desses lugares para praticar. Especialmente, eu adorava os brotos que eles serviam lá. E depois, na hora de pagar, os chocolates!

Para além do raio da Universidade, é possível almoçar no Shopping Trindade, que tem várias opções de comida, e fica cerca de 15, 20 minutos do bloco do CFH.  Mas, se se desejar comer melhor, seguindo a Lauro Linhares, há um restaurante, o La Bohème, bem próximo do shoppingzinho da Trindade, com comida vegetariana a quilo e tortas maravilhosas. Nessa mesma rua, há mais dois restaurantes, super interessantes, um é o Frangos e Fritas e o outro é o Yellow. Para chegar nesses dois aqui, meia hora, 40 minutos caminhando tranquilamente. Se tiver a fim de perder a programação da tarde... vai lá!

Os bares da Galera.
Faz tempo que saí de Floripa, mas tres bares ainda fazem sucesso. Os outros que vcs descobrirem juntem a lista e sejam felizes.

O bar da Nina é o mais próximo. Fica no início do Pantanal, na rua Edu Vieira. Não é o bar que tem a melhor comida, mas a bebida é barata. Vale a pena comer quibes, batatas fritas e sanduíches em geral. Quando tem jogo de futebol, o restaurante dispõe de TV e muita gente lota o bar para assistir às partidas. Um pouco ao lado, tem outro boteco, também bastante frequentado e buscado, é o Escritório. Mas vamos combinar, onde vcs verem estudante sentado tomando cerveja, pode sentar porque é disso que eu estou falando.


Mas o mais famoso, ou com melhor comida e atendimento é um bar chamado Iega. Ele fica na rua principal da Carvoeira, terceiro bairro que margeia a Universidade (ao redor da UFSC temos o Córrego Grande, Carvoeira e o Pantanal). Lá o quibe é ótimo, o pastel também e os sanduíches são os mais crocantes. Era lá onde meu grupo de pesquisa tinha uma parte das reuniões de orientação e onde debatíamos depois das aulas sobre qualquer temática. O fim de tarde era excelente! Tenho realmente boas lembranças do Iega. O bar tem menos gente, daí que fica mais fácil trocar ideia, e, certamente é mais agradável. O Iega também serve refeições legais por volta do meio-dia.

Ainda Comer...

Já dei várias pinceladas de onde seria possível comer, mas vale a pena correr atrás de peixes e mariscos quando se viaja a Florianópolis. Qualquer turista quando vai lá a primeira coisa da qual fica sabendo é da Sequencia de Camarões. Em quase toda a cidade, servem esse prato, mas o mais comum é encontrá-la na região da Lagoa, especialmente na Avenida das Rendeiras. Esta avenida fica à direita do Centrinho da Lagoa e percorre boa parte da Lagoa. Daí que, comer em algum restaurante nas Rendeiras é ficar comendo de frente para a Lagoa. Maravilha! Vento na cara e relax total. De önibus ou a pé é super bacana percorrer a Lagoa em busca do resturante mais aprazível, aquele que se bate o olho e senta para comer. A viariedade é grande e em geral, as sequencias neles valem a pena. A diferença de um bar para o outro é pequena, daí que vale a pena ficar no lugar que agrade a quem vai comer. Cito apenas que nas Rendeiras a variedade de bares é grande, podendo se comer no restaurantinho de pescador, quase sem estrutura, como num dos melhores e mais caros restaurantes da cidade. A respeito desta útltima categoria, um bom restaurante é o Barracuda Grill, que até Moqueca de Peixe, servida na panela de Pedra eles servem. Uma cousa, como diria minha tia, irmã do meu avö! Quem quiser fazer parte do padrão 4 Rodas de vida, vai lá. Quem quiser relaxar, fugir do ar condicionado e se despregar de qualquer padrão de vida, senta nas mesinhas simples dos baresinhos que falei mais acima.

A respeito da Sequencia, também vale a pena ir até a Praia da Joaquina comer de frente para o mar, nos restaurantes que ficam lá.

Mas um lugar bacana de comer peixe, ainda junto dos lugares mais urbanizados, é o Centro da cidade. Em frente ao terminal de önibus do Centro, existe o Camelódromo e o Mercado. Do lado de fora do Mercado, tem um restaurante, O Goiano. Lá eles servem uma excelente Tainha, ao molho de alcaparras ou de Maracujá. Qualquer um dos dois vai muito bem, com Chopp ou Cerveja Gelada e acompanhado de arroz e Mariscada. Os preços são bons, mas a Mariscada não tem nada a ver com aquela que se faz no Nordeste, certinho? Inclusive não leva Coentro, só Salsinha. Uma maravilha, já vou avisando!!!

Dentro do Mercado, há outros bons restaurantes para comer, mas a referencia é o Box 32. Cervejinha gelada e os preços lá em cima, o pastelzinho custa cerca de R$5,00 (não lembro muito bem). Mas é justo o pastelzinho que vale a pena ser comido. Eles dispõem de uma variedade grande de pimentas, produzidas por eles mesmo, daí que, pastel com pimenta é a melhor coisa do universo!

Comer barato e super bem, é no Rancho da Jackie. Tem um deles no Porto da Lagoa, justamente na Osnir Ortiga. Paga-se algo em torno de R$10,00 ou R$15,00 a depender do dia e cada dia o menu do buffe é diferente. Pode-se comer o quanto se queira. Mas é bom averiguar se ainda existe...

Pizza é uma delícia e é super bom comer na Pizzaria do Chico, Parparela e na Nave Mãe. Todo mundo vai dizer que a melhor pizzaria é a Pizza na Pedra. Mas alguns amigos e eu não achamos. Ela é cara e outras pizzarias tem coisas mais interessantes. A predileta é a Paparela que fica na Avenida Beira Mar Norte. Lá a pizza é fina e muito bem feita. A outra, a do Chico fica no Porto da Laboa, próximo a Osnir Ortiga, e é uma delícia. Dá para pedir a pizza pelo telefone e ficar feliz! A terceira pizzaria é uma Pizzaria Vegetariana. A Nave Mãe fica no Canto da Lagoa e tem até pizza de massa integral. É um paraízo de sabores, sem que se precise comer carne. É quase como obrigação, para quem tiver perto, passar lá. Sem contar que o ambiente é bem legal.

Se houver tempo, é imprescindível desfrutar dos bairros Santo Antonio de Lisboa e Sambaqui. Lá é possível comer frutos do Mar bem feitos, em bairros de pescadores. Os restaurantes são simples ou muito requintados, mas sempre de frente para uma parte do mar. As ostras são a pedida nesses restaurantes. Embora, as Tainhas nos seus diversos modos, valem muito, muito, a pena. Não lembro de nenhum restaurante específico, mas asseguro que existe uma série deles para ser escolhido de acodo com o gosto de cada um e do bolso também.

Fim - Parte II.

O que fazer em Florianópolis?

Umas amigas me pediram dicas do que fazer em Floripa, quando estivessem por lá. Infelizmente, eu não poderei ir ao Congresso e para tanto, escrevi um documento sobre coisas, comidas e festas para desfrutarem. O resultado é o que vem a seguir, mas em partes. Em primeiro, algumas ideias de convivência, informações sobre transporte e praias a visitar!



Programação Florianópolis de turismo e qualquer outra coisa!
(Espero que seja útil).

Sejam bem-vindas a Florianópolis, Ilha da Magia!!!
A capital do estado de Santa Catarina recebe esse nome devido as suas belezas naturais que são encantadoras, à possibilidade de diversão e passeios que a cidade e os arredores podem proporcionar, mas principalmente, porque antes de que o ser humano a habitasse ela era povoada por Bruxas. Reza a história popular que nos Morros que existem na cidade, moravam Bruxinhas com vassouras e cantigas não muito alegres. Aqueles que chegavam de navios, nas noites de tormentas podiam vë-las sobrevoando os picos. De certo modo, elas colocavam medo em todos que se aproximavam da Ilha e procuravam de toda maneira expulsá-los de suas terras. Com o tempo, as bruxas desapareceram, mas a lenda em torno da sua maldição continua viva na cidade. Diz a lenda, que qualquer pessoa que chega para morar em Floripa, sofre uma série de provações, e dificuldades para se estabelecer. De acordo com a maldição, por dois anos, tudo pode acontecer na vida de uma pessoa para que ela saia correndo de lá. No entanto, se firme e forte, apesar das provas em contrário, o novato persiste e insiste em não sair, ficará preso à cidade para sempre. As bruxas deixarão que a pessoa extrangeira fique, concedendo-lhe a possibilidade de dinheiro e vida relativamente confortável.

A seguir, algumas atividades para entretenimento. Mas antes, eu gostaria de tecer algumas palavrinhas, tres na verdade.

A primeira delas, diz respeito ao fato de que o morador, nascido na Ilha de Florianópolis, é chamado de Manezinho da Ilha. Daí que, antes de chamar qualquer um de Mané, de forma pejorativa, é legal tomar cuidado e mudar de termo. A palavra Mané é usada com muito orgulho para quase todo mundo nascido lá.

Segunda coisa. Florianópolis não é só uma Ilha. Existe a parte do Continente. Em geral, os professores de geografia e universitários chamam a região onde está a UFSC, de Florianópolis insular, e a outra de Florianópolis continental. Em guias de turismo, ou revistas que fazem a promoção da cidade como roteiro de turismo, a parte continental não costuma aparecer. Em geral, estes guias só estão interessados na parte gastronomica, de praias e a parte festeira da cidade, que está concentrada na área insular. Esta por isso, esta é a parte mais cara, com maior influencia de todo tipo de especulação. É importante ficar atento, inclusive.

A terceira diz respeito à culinária. Quem está acostumado às comidas temperadas e condimentadas, culinária que caracteriza bastante algumas partes do Brasil, talvez estranhe a comida de Florianópolis e região. Para algumas pessoas que vem de fora, a comida de lá é considerada bastante insossa, porque, em geral, é feita na água e no sal. Ou o tempero é colocado de forma muito suave. Daí que, é suuuuuuuppppeeerrrr importante ter isso na cabeça, saber apreciar esse tempero suave da comida e encarar que a culinária é diferente mesmo. Tem muita gente que chega com outra cabeça lá, cabeça criada em outros lugares e tem dificuldade de desfrutar o que é feito em Florianópolis. Tendo isso em mente, é possível que se coma em qualquer lugar e se consiga sair da viagem achando a comida maravilhosa. Para tanto, é preciso estar atento e não deixar o etnocentrismo pegar!

Sistemas de Transporte.
É possível passear por toda a cidade de Florianópolis de önibus. Tem transporte para boa parte dos cantos da cidade, inclusive onibus para o continente, o que é uma facilidade. O sistema é integrado e com uma passagem é possível pegar um, dois, tres önibus. Outra coisa super boa é que os onibus tem horário para chegar e sair dos terminais. Se for possível se programar com antecedencia é possível pegar o önibus saindo e chegando no terminal. Para maiores informações é importante consultar o sítio de onibus da TRANSOL e da INSULAR, principais empresas de önibus para circular em Florianípolis. Nos endereços dessas empresas, digitando o nome da linha que passa perto da hospedagem, é possível saber a rota e os horários dos onibus. Para quem for métodico e obsessivo, pode imprimir esta tabela de horário e andar com ela no bolso para maiores dúvidas.

Os önibus, em geral, param de funcionar entre 00h00 e 01h00, mas a cidade dispõe de önibus norturnos, os madrugadões.

Talvez, o maior problema dos önibus em Floripa é que eles são poucos e para algumas linhas, se se perde um önibus, implica esperar 1h00 para que outro chegue. Essas demoras colossais acontecem principalmente nos sábados e domingos e para as linhas que vão  em direção as praias norte e sul da ilha e para a região da Lagoa da Conceição.

Sobre taxi, o importante a assinalar é que são caros, se os valores forem relacionados com o resto do país. Além do valor da corrida ser caro mesmo, Floripa sofre de uma geografia muito peculiar que encarece qualquer percurso. Por ser uma ilha, ela foi urbanizada primeiramente na região das praias e, aos poucos, passou ao centro da cidade. Com isso, as rotas que a cortam são muito tortuosas implicando sempre muitas voltas para chegar a determinado lugar. Daí que um taxi, desde o Corrego Grande, um dos bairros que rodeiam a UFSC até o centrinho da Lagoa, pode dar em torno de R$30,00 ou mais.

Praias.

Eu não lembro quantas praias Floripa dispõe, mas se eu não me engano, são ao todo 47. Toda a costa da cidade é rodeada de mar, dái que, tudo pode ser aproveitado. Vamos à lista de algumas, as mais conhecidas.

Praia Mole. Esta é a praia mais conhecida e mais frequentada da região da Lagoa, região leste da cidade. Em geral, cheia de jovens, tomando sol, se exibindo na areia, lugar de sol e mar, mas com muita azaração. O metro quadrado da Praia Mole é bastante disputado. Interessante então é chegar cedo, estender a toalhina e curtir o sol até a garotada se aproximar. É próximo à Praia Mole que está o bar da Deca, se não me engano, bar GLS, sempre com música eletronica e muito bem frequentado. E é lá que está também a praia de nudismo, a Galhetas.
Seguindo de önibus ou de carro, o mesmo caminho da Praia Mole mas ultrapassando essa parte agitada da praia, está a Barra da Lagoa. Aqui é a parte da praia mais estruturada com bares, restaurantes, insluive mesas e cadeiras de madeira. É uma parte mais familiar também. O mar aqui é mais calmo e dá pra tomar banho tranquilamente, ou mais tranquilamente que os outros lugares, principalmente para quem não sabe nadar.

Do lado oposto à Praia Mole está a Praia da Joaquina. Esta é a praia mais famosa da cidade, porque volta e meia aparece nos meios televisivos. É lá onde ocorrem os campeonatos de surf mundiais e nacionais e onde Gustavo Kirten aparece surfando, quando está na cidade. Para, mim é uma das praias mais bonitas para se frequentar e com menos gente... Mas tudo isso depende da época do ano que se vai lá.

Mas, para quem gosta de praia com superestruturas, o melhor mesmo é chegar às praias do Norte. Essa parte do litoral estão praias bastante conhecidas nos roteiros turísticos nacionais e internacionais, dentre elas, Praia dos Ingleses e Jurerë Tradicional e Jurere Internacional. Aqui encontramos bons restaurantes, supercaros, para comer bem, e as Boites mais famosas, como Café de la Musique, Taiko, El divino, Pachá. Todos estes lugares dispõem de programação na Internet e quem quiser curtir balada na Praia, o melhor é vir para cá.

Jurere Internacional seria o lado Miami Beach de Florianópolis, onde estão localizadas as casas de não sei quantos milhões de reais. Franz Ford Copola teria comprado uma casa por aqui, nos últimos anos. É super engraçado visitar Jurere e ver a diferença entre esta parte da praia e o resto da cidade. É o parque temático da Ilha, que faz toda a propaganda de Marketing, que há alguns anos atras era considerado a cara da cidade para os principais discursos turísticos.
As praias do Litoral Sul, talvez fossem o que de mais rústico se pode encontrar em Floripa. Em geral, elas tem pouca estrutura e se tem, são bares de pescadores e moradores locais. Enquanto no litoral norte é possível chegar na borda do Mar com bastante facilidade, na parte sul, em geral, é necessário enfrentar uma trilha, no meio do mato, ou descer do onibus, com certa distancia e seguir caminhando pela areia até chegar a algum lugar aprazível. Praias mais conhecidas: Campeche, Armação, Matadeiro, Sambaqui e Santo Antonio de Lisboa. Nestas duas últimas praias estão casinhas de estilo antigo, onde moram os pescadores da região, que além de peixes, cultivam ostras. Floripa, hoje, é muito conhecida pelas ostras, sendo um prato muito bom de se comer aqui.

O Campeche é a Praia dos “Alternativos de Plantão”, daquela galera que se diz diferente. Em geral, o povo ligado à arte e à música fica aqui, em um lugar chamado Riozinho do Campeche. Super fácil achar. Todo mundo conhece.


Fim - Parte I.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Paella Mista

Para não dizer que não comi Paellas, devo apuntar o seguinte...

O Felipe é o primeiro homem que me convida para jantar e almoçar na sua casa e ele cozinha tudo. Não me deixa fazer nada, nem mesmo cortar os legumes. Toda a minha função social de ajudante de cozinheiro, tão bem aprendida com meu pai, deixa de existir quando estou com o Felipe. Mas ele também é o primeiro homem que cozinha para mim ou comigo, em que a comida fica boa! Isso, de fato, é uma raridade. Volta e meia recebo convites para comer, em que os homens se empenham muito para fazer algo e esse algo não é nada de mais. São coisas simples que qualquer um pode fazer, não tem nenhum sabor espeçifico, e ainda por cima não fica um prato bonito. Com frequencia, de fato, eu tenho que mentir. E, apesar de os garotos sempre afirmarem: "Olha isso é uma receita de família", ou "Eu cresci comendo isso e meu pai (ou minha mãe) me ensinou a fazer. É o meu melhor prato!" Mesmo nessas condições o preparo deles não fica nada especial e no fim, eu tenho mesmo que dizer, sem crer no que estou dizendo: "Nossa, como está maravilhoso! Que estupendo! Nunca seria capaz de fazer isso!" Mentira. Eu seria capaz de fazer, simples assim, sem nenhuma tradição de família, aquilo que parece ter sido passado de geração em geração. Bom, mas fato é, finalmente encontrei um homem que cozinhou para mim e não precisei ter que inventar história.

Havia uma vez dito ao Felipe que precisava fazer uma Paella. E, como na vez anterior que nos vimos ele tinha feito, para mim, Arepas com Recheio de Frango, achei que era uma boa proposta convidá-lo para o meu ensaio de Paella e, por fim, cozinhar para ele. Ele aceitou a proposta, mas foi ele que fez tudo. Como disse mais acima, não me deixou nem cortar a cebola. De fato, a única coisa que eu precisei\consegui fazer, foi colocar mais água do que ele queria, na Paella, para que terminasse de cozinhar o arroz. De acordo com ele, uma das coisas mais importantes. Porque ele pretendia colocar menos água e certamente o arroz ficaria durinho. Com quantidade que coloquei, havia ficado macio o suficiente. Mas como disso, só consegui acertar a água, quando ele saiu da cozinha para ir ao banheiro. Nesse momento, fiz o que sabia que deveria fazer....

Vamos aos procedimentos.

Felipe e eu compramos os frutos do mar em uma loja de Congelados. O ideal seria fazer a Paella com algo fresco, mas não queríamos gastar muito e então optamos por valores acessíveis as nossas necessidades. Fomos a la tienda de congelados "La Sirena", muito comum aqui em Espanha. Lá compramos Sépia, Mejillones, Gambas e Lagostins. Além do caldo de peixe já preparado e das Ervilhas. Não lembro agora as quantidades. Em breve as disponibilizo. Na foto abaixo, aparecem os frutos do mar já descongelados e a Sépia já cortada e frita, no alho e óleo.


Logo, troceamos:
3\4 de tomate.
1 cebola.
2 dentes de alho picados.
100 gramas de frango.

Colocamos para fritar. Depois de certo tempo, quando os tomates estavam murchinhos, as cebolas douradas, acrescentamos as ervilhas, 100g, e logo depois o caldo de peixe. Acrescentamos água e esperamos que fervesse. Quando já estava fervendo colocamos o arroz e ficamos esperando até que começasse a secar. Quando isso aconteceu, colocávamos mais água, afim de não deixar queimar. E, repetimos o procedimento até que o arroz ficou macio. E, foi aí, só nesse momento, que eu virei figura fundamental. Abaixo a mescla fundamental da Paella.


Por fim, mas antes ainda que o arroz ficasse bom, decoramos o prato. Colocamos os Mejillones, as Gambas e os lagostins, de modo que ao secar a água do arroz tivéssemos um prato bonito. Uma das coisas mais importantes para despertar o interesse em comer...



Ao final, esse foi o nosso prato e comemos de repetir! Junto à Paella tomamos vinho branco.

Antes de terminar, alguns detalhes sobre a Paella, é importante salientar. O primeiro, a Paella se faz de qualquer jeito. Não existe nem mistério, nem segredo. Claro que não estou falando aqui de Paellas de chefs de cozinha. Certamente eles tëm suas manias e ingredientes especiais. Mas para um cozinheiro comum, aquele que quer experimentar, não existe dificuldade. Aliás, para quem quiser, existe um cem milhões de vídeos no Youtube com diversos modos de preparo de Paella e o mais interessante, nenhum repete o outro. Cada cozinheiro tem uma regra, um procedimento e uma sequencia de ingredientes para acrescentar. E isso é muito interessante, porque em um vídeo vocë pode ver o tomate e a cebola sendo postos primeiro que todos os outros ingredinetes. E outros vídeos que só os acrescentam depois que o arroz já foi adicionado ao caldo... Ou seja, lá no finalzinho. De um jeito ou de outro, essa é uma forma de dizer que qualquer um pode fazer Paella.

A outra coisa que é um complemento do que foi dito agora é que a Paella de fato é um prato fácil de fazer. Olhando Blogs de cozinha, li o relato de um garoto (agora não lembro dua página) onde dizia que ao sair da casa dos pais e ter iniciado sua vida sozinho o primeiro prato que fez na casa nova foi Paella. Ou seja, era um garoto com a necessidade de cozinhar e não sabia muito bem por onde começar e sabia que não teria ajuda de ninguém. O que fez? Uma Paella, um lugar-comum, que qualquer pessoa daria conta. Ou seja, até ele, um homem solteiro, recém-saído da casa dos pais!

C'est fini!


Revuelto Tradicional

Este post vem em direção daqueles que, como eu, não se enquadram na ideia de nacionalidade ou de indivíduo associado diretamente a uma identidade nacional. Aliás, odeio todos os estereótipos que uma nacionalidade podem construir. Com isso não quero dizer que em tudo sou do contra, ou que em nada tenho a ver com "la chica de Brasil", mas só gostaria de salientar que, para além do que a televisão quer mostrar, as diferenças sobressaem à ideia de uma nação homogênea. Daí que, a ideia deste post é para dizer que a Paella, na Espanha, não é meu prato predileto. Aliás, já comentei que não gosto muito de arroz?

Porem, antes que eu possa ser apedrejada, é importante salientar que eu também não gosto de Feijoada. E, embora, todos estejam a associar esse prato como uma paixão nacional, não sou apaixonada por ele, nem um pouquinho. Aliás, se não pegasse tão mal entre os amigos, eu rechaçaria qualquer convite de feijoada que recebesse. Em realidade, eu não gosto muito de feijão, daquele tipo de feijão tão tradicional do Brasil, que é o feito com agua, sal e outras coisas mais. Estou falando do feijão que deixa caldo, que pode ser misturado com arroz, com farofa, com qualquer coisa e fazer uma argamassa. Eu prefiro só os caroços. Daí que, quando tenho que fazer feijão, prefiro os feijões mais claros, e que podem ser acrescidos em pratos como o Escondidinho. Desse sim, eu gosto!

Mas do que eu gostaría mais aqui na Espanha? Dos ovos. Dos ovos e de tudo feito com eles. As tortilhas, os omeletes e tudo o mais que possa fazer com eles. A seguir tento fazer o que eles chamam de Revueltos. Fiquei inspirada pricinpalmente por esse pacotinho que encontrei no supermercado que disponibilizava o recheio para que se pudesse produzir os revueltos.

Precisamos:
Do pacotinho já pronto.
Uma mescla de salsinha e alho, congelados. Neste dia estava com preguiça de cozinhar.
Ovos. A receita atrás do pacotinho, dia 3.



Quebrei as cascas e bati e coloquei em um recipiente separado.


Com um batedor, fui quebrando as gemas e misturando aos poucos.


A gente bate, até ficar uma mescla.


Calienta dos cucharas de aceite.


E acrescenta o recheio pronto na frigideira.


E vai fritando. A embalagem diz que em cinco minutos estaria tudo pronto. Mas como ficou muito aguado, deixei boa parte da água evaporar.


Acrescentei a mescla dos ovos e fui deixando fritar.


O sucesso dos Revueltos é saber virar-los na panela. Mas eu não sei fazer isso, nem tinha uma escumadeira em casa. Resultado: ficou meio esquisitinho.... Embora, ainda assim, apetitoso!


Comi a metado do prato que preparei, no almoço! Estava cheiroso e delicioso!