Bailar.
Vamos lá,
sei que é Congresso, mas nenhum corpo é de ferro, e para ser feliz é preciso balançar
o esqueleto!
Creio que o
que mais tem na Ilha é Rock e Música Eletrönica. Se não for o que mais tem é o
que eu mais frequentei. Para quem gosta de Rock,
em Floripa, tem muitas casas de show tocando Clássicos do Rock. Esse tipo de
levada vocë pode encontrar no John Bull
Pub, localizado na Avenida das Rendeiras, Lagoa da Conceição. Para mim,
esse é um dos melhores lugares para ir. É todo decorado com quadros e
fotografias fazendo referencia as mais diversas bandas dos 70, 80, 90, e com um
serviço bom também. Os coquetéis não são enganosos e valem o preço. O único
problema do John Bull é justo esse, os valores. Só a entrada varia entre
R$25,00 e R$30,00. Mas a música é legal. Certa vez levei um amigo para um show
cover dos beatles, onde os meninos tocavam as fases da banda, se não me engano
quatro, e para cada fase se vestiam a caráter. Muito interessante.
Outra lugar
para ouvir um rock bacana, é o Chopp do
Gus. Esse fica no Córrego Grande, relativamente perto da UFSC, voce pode ir
andando de um lugar ao outro, e o Gus está quase em frente ao supermercado
Imperatriz. O Chopp do Gus é um lugar muito bacana, de gente jovem, adulta e
muito alto atral. O pessoal que trabalha é muito bacana e tanto a bebida como a
comida são boas também. Se vc for até lá, vá tomar o Chopp, tradicionalmente
conhecido pela galera, como o melhor Chopp de Floripa. Em geral, é bem cremoso
e gelado. No Gus vale a pena também pedir a Batata Frita Flambada, ou aos 4 Queijos.
A porção é grande e ela é flambada ali mesmo na mesa, junto com os clientes e
dá pra comer cerca de 3 a 4 pessoas. O preço vale a pena e o sabor também. Fora
isso, todas as coisas feitas na Chapa são bem gostosas. O Guz cobra covert nos
dias de banda e, para saber o que vai tocar, vale a pena entrar no sítio dos
garotos, pela Internet.
Há alguns
anos existia no Saco Grande o Célula
Cultural Mané Paulo. Esse espaço acho que inaugurou em 2007 e era bacana
por dois motivos. O primeiro porque era uma casa de show, estilo caixote, bem
alternativo, com uma decoração muito astral, que dava para beber, conversar, se
mexer um pouco, sem a sensação de uma massa populacional dançando do mesmo
jeito. O segundo, porque era lá que estavam concentradas as bandas com produção
própria. O Célula tinha um projeto de trazer o que Floripa estava fazendo e raramente
tinham covers e, a batida que rolava lá, era muito bacana. Hoje, parece que o
Célula ainda existe, mas não sei se ainda tem a programação que defendia antes.
É preciso checar.
Certamente,
mais locais tocam rock, mas eu agora passarei aos outros espaços.
O cenário da
Música Eletrönica é vasto. Vamos a alguns lugares. O Confraria das Artes é uma casa que fica no princípio da Lagoa da
Conceição, logo quando se desde o Morro. É quase uma casa de esquina e fica
perto de outra casa de show legal, chamada Mustafá. Em geral, se avista o
Confraria por causa da fila. Ela é grande, em geral cheio de mulher bonita, em
cima do salto e de cabelos lisos. Para além dos estereótipos do lugar, o
Confraria, todo fim de semana, traz DJ’s de lugares diferentes para tocar e
cada noite tem cerca de 4 a 5 pessoas tocando. Lá dentro todo mundo dança e é
sempre cheio de gente. Os problemas do Confraria são o preço, que não é fixo e
pode ir subindo no decorrer da noite, chegando a custar cerca de R$100,00, para
os homens e R$50,00 ou R$60,00 para as mulheres. Além disso, os preços lá
dentro são altos também, mas tem cerveja boa e bons coquetéis.
O P12 é o ambiente das patricinhas e
mauricinhos que gostam de festa na praia e na piscina. E eu falo isso sem
preconceito nenhum, porque já fui uma série de vezes no P12 e eu adoro. Se bem
que, em realidade eu já fui para todos os lugares descritos aqui, e sempre que
volto a Florianópolis sempre dou um jeito de passar por metade do intinerário,
alegremente. Juro! Mas o P12, em geral, abre no sábado a tarde, por volta das
14h e vai até as 23h, 00h. O público que chega cedo vai de biquini curtir as
piscinas lá dentro e a praia que fica logo em frente. Embora haja também o
público que vai bem chique só pra ficar socializando e dançando. Durante todo o
dia só música eletrönica e quem chega cedo, pode ficar no local até a noite,
sem pagar outro ingresso. E tem muita gente que faz isso. Chega de roupa de
banho e continua até a meia noite. O P12 fica em Jurerë Internacional.
Quem tiver
disposição, tempo e dinheiro sobrando, pode ver a programação da Pachá, super bacana, do Café de la Music, o café das estrelas
da globo e internacionais, o Taikö,
e do El Divino Club. Todas essas
casas de música tem sítios na Internet com sugestão de programação e preços.
Mas o mais
bacana mesmo é dançar nas boites GLS de Floripa. E tres delas chamam atenção.
Uma é a Concord, bem grande, com
trës ambientes, e cada ambiente com música diferente. Lá toca além do
eletrönico bacana, coisas com Byoncé e Rihanna. Ou seja, dá pra se divertir. A Givago é outra ótima danceteria, mas
ela é mais frequentada por pessoas da cidade, e sempre existem panelas lá
dentro. Daí que, o melhor mesmo, para aproveitar o local, é ir com um grupo de
amigos. Se for uma ou duas pessoas, é possível que o local fique chato.
No entanto,
o point dos estudantes e dos alternativos é o Blus Velvet. Nome inspirado no filme estralado por Isabella
Rosseline, o Blues é um antigo puteiro transformado em bar com música. A Bebida
aqui é barata, a comidinha legal, e a música sensacional! Ele fica um pouco
apertadinho e talvez sufocante, para os não-acostumados a lugaresinhos, mas é
muito bacana. Eu diria que para quem vai a Congresso com uma veia mais
alternativa, o Blues é ponto obrigatório! Hoje eles não fazem mais isso, mas
houve uma época em que aos domingos, no verão, rolava transmissão de filmes do
David Linch com sessão de jazz ao final. Essa é a pinta do lugar.
Em Floripa,
é possível encontrar lugares de samba ou de forró. Mas eu diria alegremente,
para quem viajou de longe ou de perto... Não
vá! A última ABRAPSO aconteceu em Recife, então é possível que todo mundo
tenha dançado o chamego-bom, de um forrozinho pra lá e pra cá. E, certamente, em
breve outro Congresso da ABRAPSO vai passar no Rio, e lá qualquer congressista
viverá rodeado de samba... Daí que, se nenhum desses lugares parece
interessante, cole em alguém da cidade e pergunte para onde vai, e alegremente,
se junte. Mas, de qualquer modo, vão algumas referencias.
Para o Forró, tem o La Pedrera. Ele fica na Lagoa, próximo ao Centrinho. É um salão
grande, com bastante gente e todo mundo bailando. Se atentar, pode entrar no
sítio deles e procurar por noites exclusivamente de Salsa, Zuk e Kumbia. Não sei
os valores, mas acho que está acima dos R$10,00.
Para o Samba, dois lugares são interessantes.
O primeiro deles é o Bar do Tião,
que fica no Monte Verde, ao lado do Saco Grande, perto do Floripa Shopping. O
samba é bom e o clima do lugar melhor ainda. Lá ao beber não se paga. Em geral,
se coloca o nome em um caderninho e alguém que está atrás do balcão vai
anotando, escrevendo a quantidade de garrafas que alguém ou um grupo de pessoas
toma. Algo muito semelhante ao BipBip, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ao
final, vocë vai lá, faz suas continhas e paga o consumo. Além disso, o ambiente
é descontraído, o povo chama para dançar e é só uma alegria. O problema é o
tamanho do local e o fato de ser lotado. Mas o samba vale bem a pena.
O outro lugar
bacana, é o Confraria Chopp da Ilha.
Lá quase todo dia tem programação e nas sextas, se não me engano, é samba, que
varia entre o tradicional, o samba-rock e o swing. A bebida e a comida são
super boas, e de acordo com o Guia 4 Rodas, é necessário, aí, tomar o Caldinho
de Ostra, mesmo que vc pague em torno de R$15,00 por ele. Esse bar fica no
Centrinho da Lagoa, próximo a outro bar chamado Drakar.
Não me
atrevo a escrever quase nada sobre Sertanejo Universitário e Pagode, somente
que é possível encontrar esse tipo de música no El Divino Loung, que fica na Avenida Beira Mar Norte, e no Cachaçaria da Ilha, tanto o do Centro
como o do Continente, no Kobrasol. Os dois bares tem páginas na Internet e
listas para colocar o nome e conseguir desconto.
Pontos Turísticos?
Sobre os
lugares para visitar, eu diria que caminhem bastante, respirem ar puro, e
fiquem a Deus-dará! Mas... existe um Horto
Florestal, super perto da UFSC, que vale a pena a caminhada. Fica no
Córrego Grande, a uns 10 minutos caminhando. Vão lá sentir o frescor das
gotinhas de água que saem das árvores...
Ou visitar a
Figueira que fica no Centro da
cidade um pouco depois do Camelódromo. A figueira está na Praça XV, acima dos
banquinhos e mesinhas de concreto, onde fica uma série de velhinhos jogando
xadrez. Aproveite e faça uma visita à Catedral,
situada em frente à Praça.
Fora isso,
eu sugeriria pegar um önibus no Terminal de Onibus, da Trindade, e ir ao Morro da Cruz. Lá de cima, do alto, se
ve a cidade quase inteira. A ponte Hercílio Luz, o Horto Florestal, a UFSC,
etc. Putz, é agradável. Quem for até lá lembra só, que os önibus só sobem o
Morro a cada uma hora. Daí que são vários os episódios de quem quer descer, e
tem que ficar esperando no sol, até o ónibus aparecer.
Oktoberfest.
Por último e
não menos importante, como chegar na Oktober. Vocës estão indo justo na época
da festa alemã no Brasil e quem quiser aproveitar é super fácil. É possível
pegar onibus na Rodoviária e isso é super fácil, a qualquer hora do dia. Mas se
for de ónibus comum, a volta é um inferno, porque a Rodoviária só abre depois
das 6h e a festa acaba as 4h. Já fiz a estupidez de ficar dormindo na
Rodiviária de Blumentau até a hora de sair onibus e não é nada legal. Para
alegria de qualquer festeiro existem os Bate-e-Volta. Eu só conheço um e ele é
chamado Petry Excursões. Os önibus da Petry saem próximo à Praça XV, aquela da
Figueira, e tem dois horários. Creio que as 13h e as 17h. Na sexta e no sábado,
para quem quiser, além da festa, em Blumenau, ocorre um desfile, com idosos,
adultos, crianças e bebes, a carater. É super bonito e o pessoal distribui salsicha! Mas para conseguir ver o desfile, só mesmo faltando a programação do
sábado a tarde. O retorno com a excursão acontece assim que os shows acabam,
portanto não se atrasem.
Duas coisas
para quem nunca foi a Oktoberfest. A primeira, a festa acontece em um grande
centro, com trës salões diferentes. Em cada um, uma banda tocando. É enorme o
local e sempre está cheio de gente, nos fins de semana. Lá, vocë encontra standes
de várias cervejarias, mas NADA de
comprar cerveja Brahma ou Antártica durante a festa. Embora o copo de 500ml
seja mais barato cerca de R$1,00 ou R$2,00 nessas barraquinhas, junte todas as
suas moedas e beba até o dinheiro acabar ou chegar perto, das cervejas
regionais. Santa Catarina, estado com muita imigração alemã, tem 5 cidades produtoras de cerveja. Nem todo o Brasil conhece isso, o que é um pecado, mas
há mais de 10 tipos de cervejas sendo produzidas lá. Daí que, cada compra
deveria ser em um stande diferente, porque vc não vai a Blumental para tomar
cerveja de empresa Multinacional. Mas bom, aí nessa festa, o lugar é para
beber, já que a cultura da cevada é grande, inclusive considera-se que a
cerveja é o “pão-líquido-nosso-de-cada-dia”. Então, não deixe de sair da Oktober
devidamente alimentado. Ah, e eu devo salientar que a Pale Ale, da Eisenhban,
é uma das mais gostosas. Embora a Pilsen deles seja suave e deliciosa também.
Já falei que eu sou fã da Eisenhban?
Para maiores
informações ou retificação dessas que eu apresento, ligue para (48) 3223 7638 / (48) 3024 9605 / (48) 8852 4468. Ou
entre em contato com eles por e-mail: contato@petryexcursoes.com.br
Fim - Parte III.