Bolo de Cenoura com Café preto.

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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Macarronada gratinada com carne!

Estive mais uma vez na casa do Felipe, esta semana. Fui para fazer uma visita, e "coger una silla que él me habia regalado". Antes de sair, no entanto, me perguntou se não gostaria de comer lá na casa dele. Disse que sim e em seguida me perguntou se estaria disposta a comer carne. Tinha em mente fazer macarrão com carne, para colocar no forno e precisava saber se as minhas regras carnívoras comportariam o prato pensado. Respondi que dessa vez sim, e partimos para comprar os ingredientes.

O Felipe mora em Hospitalet e tudo que precisávamos estava bem perto da casa dele. Compramos uma cebola, uma garrafinha de 250g de molho de tomate, 500g de penne, 100g de queijo ralado, 300g de carne moída. Ao chegar em casa, ele deu início ao preparo, enquanto ficava na sala me distraindo. É a terceira vez que o Felipe cozinha para mim, e em nenhum delas ele me deixa ajudar de verdade. Se eu faço algo é sempre às escondidas, sem que ele perceba. E aí, lá se vai toda a minha habilidade em cortas as coisas, tão majestosamente aprendida com o meu pai, durante a vida. Daí que, não sei ao certo como a mistura e confecção do molho se deu. Mas enquanto o preparava na frigideira, o penne ficava pronto. Quando os dois terminaram seu cozimento, o Felipe dispos o penne na travessa, colocando o molho sugo por cima. Finalizou com o queijo ralado e deixou no forno para gratinar por cerca de 5 minutinhos. Tudo muito rápido.

E o resultado final foi esse aí. Acabei repetindo o prato.... E para ser sincera, voltei no tempo. 

Creio que o mais sensacional do prato que o Felipe fez, foi o quanto lembrei da minha mãe ao ouvir que iria prepará-lo. Acho que isso foi o que mais me fez gostar do prato e o fato de ter cedido à carne, certamente se deve a isso. Quando eu era criança, quando meus irmãos e eu íamos ao colégio, ainda, minha mãe cozinhava. Com o tempo ela deixou de fazer isso, e só meu pai e eu "pilotamos" o fogão. Mas mainha, naquela época, gostava de fazer coisas no forno e, quando ela fazia, deixava todos em casa encantados. Minha irmã gostava do arroz de forno com frango, meu irmão, da torta de chocolate, e eu, da torta salgada de sardinhas e da macarronada com carne. Nossa, ouvir a proposta do Felipe de almoçar na casa dele e comer de fato o que me havia proposto, me fez voltar à casa da minha mãe, aos momentos felizes que eu comia na mesa da Copa, as comidas, os pratos únicos que ela gostava de fazer! 

Já comentei que os pratos únicos são os meus preferidos, em geral? Acabei de perceber que talvez esse meu gosto, que eu achei que fosse recente, tenha uma raiz muito mais antiga do que eu esperava... :D








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