Bolo de Cenoura com Café preto.

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Era uma vez um hamburguer de soja...

Para não perder o hábito - já que devido a afoitice dos trabalhos, eu já tinha esquecido o que era deixar para amanhã o que era preciso fazer hoje - resolvi fazer hamburguers de soja. Tudo bem, que deveria ter escrito três relatórios de trabalho para essa semana, e que deixar de fazê-los hoje implica uma semana dentro de casa, quando deveria estar indo a campo para o desenvolvimento da minha pesquisa. Cremos sempre que no fim das contas, tudo há de dar certo, e que o inacreditável dará conta desleixo. Nem vale a pena mencionar que isso nem sempre funciona. Mas bem, feito o haburguer de soja, coloco algumas fotos aqui.
No entanto, diferente um pouquinho das outras publicações, não colocarei o passo-a-passo. Não me programei para isso e fiquei com receio de o negócio sair tão ruim, que ficasse desestimulada de fazer a publicação. Ao contrário, acabei fazendo umas fotos da minha casinha nova (um mês residindo nela) e fotos da lua cheia que aparece no céu, nesse momento. Ao final, o prato de haburguer com algumas batatas sautées.


Essa é a sala da casinha. Casinha que na verdade é um apartamento em Santa Teresa. Essa é a decoração do Max, o meu vizinho. A casa é um encanto. Sempre me sinto estimulada nela. Constantemente me faz lembrar dos meus antigos hábitos. Aqui é como se eu voltasse no tempo com a perspectiva de ter a chave para o futuro. Nossa, aquele som ali é a cara do meu pai... Radiola era uma coisa que não poderia falta em casa.


Todo domingo o Max desce até a Glória para fazer feira. E, antes de levar qualquer legume ou verdura ele passa na banca para comprar algumas flores. E todo domingo tudo fica colorido!


Enquanto o vizinho dorme,  domingo de noite Marcela come e bebe cachaça....


Enquanto come e bebo, eu lembro da época que gostava de cinema. Lembro da época do cine cult, dos curtas petrobrás, do festival curta-se e de todas as vezes que radiante fui ver Woody Allen, o rei da elegância, como bem lembra o cartaz.


E lembro que nasci no mesmo dia que Miles Davis e que acho lindo esse olhar de mistério, perdido no nada, que ele tem.


Nesse ínterim, mais uma vez tento dar cabo do Ítalo Calvino. Mais uma vez, não é dessa vez. Deixemos as areias do mundo para a próxima. Não saí da página 60.


E no céu, a lua cheia. Linda, me faz lembrar que é tempo de instabilidades... Hunf.


A lua ilumina Santa Teresa.


Esses são os hamburguers que sobraram. Os outros eu comi mais cedo. Ficaram um pouco queimados, passaram do ponto, e por isso um pouco ressequidos. O mesmo se deu com as batatas. No entanto, saliento que essa foi a primeira vez que fiz os dois. O gosto não foi bem o que eu tinha em mente, mas estava muito satisfatório. Delícia de comida nessa noite de domingo.


Mais pertinho...
Será que na ceia desse ano eu faço alguns haburguers para variar?

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